terça-feira, 24 de julho de 2007

Noticias de Amarante...


Deficiente mental violada em casa.

Suspeito é um trabalhador das estradas.

A violação terá ocorrido na localidade de Real, Vila Meã, Uma mulher de 50 anos, portadora de deficiência mental, terá sido violada na própria casa, por um indivíduo da mesma idade, trabalhador de uma empresa de pavimentação de estradas.

O caso que está a suscitar a indignação da população da localidade de Real, terá acontecido há perto de quinze dias mas só no dia 19 deste mês é que a mulher se decidiu a apresentar queixa à GNR.

A mãe da vítima tinha-se ausentado da habitação para ir a uma consulta de fisioterapia deixando a filha sozinha em casa.

O alegado violador, um homem residente no Marco de Canaveses, conhecia os cantos da casa, pois já tinha lá deixado algumas ferramentas utilizadas nas obras, e com o pretexto de pedir uma corda, terá acabando por forçar a deficiente a ter relações sexuais.

Depois do acto a vítima terá lavado a roupa que vestia, para esconder os vestígios da alegada violação, com vergonha, já que a deficiente sofreu há cerca de 20 anos uma agressão sexual da mesma natureza.

Só passadas duas semanas é que a mulher contou à mãe o sucedido.

Deslocaram-se aos serviços da segurança social, que encaminhou o caso para o Núcleo de Mulher e Menor da GNR de Penafiel.

A vítima foi sujeita aos necessários exames de perícia, no Hospital de Amarante.

O indivíduo, que já foi identificado e ouvido pela GNR nega ter violado a mulher, admitindo que apenas lhe mandou umas bocas, mas “só por brincadeira”.

O caso está a ser seguido pelo Ministério Público de Penafiel que já abriu um inquérito, ordenando a realização dos já referidos exames médicos.

"QUANDO SOUBE, NEM ACREDITEI"...

Os moradores da localidade de Real, em Vila Meã, não queriam acreditar na violação e estão estupefactos quanto à possibilidade de um trabalhador ter agredido sexualmente a mulher deficiente.

Fernanda Cunha, garantiu que os trabalhadores em geral nunca mostraram uma atitude menos correcta, referindo que sempre a respeitaram.

“Eles a mim sempre me trataram com respeito, mas neste Mundo todo pode acontecer. Quando soube, nem acreditei, mas se for verdade o homem deve ser castigado”, desabafou ao CM (Correio da Manhã) a vizinha.

A mulher ainda disse que a alegada vítima é uma pessoa que não é muito dada às amizades e que raramente sai de casa ou do quintal onde passa a maioria do seu tempo.

Mas lembrou que, há 20 anos, “ela foi vítima de um ataque do género e o Tribunal condenou o agressor a pagar-lhe 150 contos”.